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2 de agosto de 2011

ILUMINAÇÃO DE LED

Nos últimos anos o mundo teme uma grande crise energética, o que levou muitos países a investir em infraestrutura para geração de energia. De acordo com estudos, aproximadamente 19% do consumo mundial de energia elétrica esta relacionado à iluminação, assunto do nosso interesse... Aqui no Brasil este número sobe para 20%.

Você deve estar se perguntando, por que ela escreveu tudo isso?

Para dizer que pensando em amenizar todo esse impacto, grandes empresas têm investido em projetos e pesquisas para desenvolver um pequeno componente inventado lá no longínquo ano de 1963, por Nick Holonyac, detalhe, só na cor vermelha e com baixíssima intensidade luminosa. Chegaram a achar por um bom tempo que sua única utilidade fosse, pasmem, como indicador de energia. Mal sabiam eles que quase 50 anos depois o LED teria tanta utilidade. Telefones, Televisores, monitores, mochilas, chuveiros, badulaques de camelô... E várias outras coisas.


Mas o que essas empresas vêem pesquisando e que mais nos interessa é sobre iluminação. Comparados a outras tecnologias, os LEDs economizam até 80% de energia, não emitem raios ultravioletas ou infravermelhos, tem excelente eficiência energética, grande durabilidade, eliminam o uso de filtros e proporcionam maior segurança, pois geram menos calor.


Maravilha! Mas o que é e como funciona?

O LED é um componente eletrônico, mais precisamente, um diodo semicondutor. O seu funcionamento é relativamente simples, sendo que ao receber energia ele emite luz. Diferente da maioria dos componentes eletrônicos, que liberam energia através do calor, o LED consegue liberar a energia excedente na forma de luz.


Há muito tempo os cientistas vêm pesquisando e trabalhando em diversos projetos para inovar e criar uma lâmpada que funcione através de LEDs. Elas já existem e, aliás, funcionam muito bem obrigada!


Contudo o grande problema não está na luminosidade, nem na adaptação, nem na qualidade, o problema consiste no valor cobrado por essas lâmpadas, apesar de não ser necessário nenhuma mudança drástica na instalação elétrica pois elas utilizam os mesmos bocais que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes.

O que torna a iluminação de LED tão cara, são os materiais utilizados no processo de fabricação. Os componentes que emitem as cores verde e azul são os que custam mais caro, porque necessitam de um cristal de safira para reproduzir as cores na sua melhor qualidade. Contudo, pesquisadores da Universidade de Purdue (nos EUA)descobriram que há um meio de substituir o cristal de safira pelo bom e velho silício.


A nova técnica com o silício deve resolver o problema do cristal, mas aí tem outro problema: o nitreto de zircônio, que serve para refletir a luz produzida. Mas, claro que os cientistas já resolveram o problema, graças ao nitreto de alumínio o LED poderá custar muito mais barato e ser produzido em larga escala, o que irá nos proporcionar maior economia, eficiência e beleza.
E pensar que em 2006 tratavam o LED assim ó.

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